segunda-feira, 27 de abril de 2009

Benfica 3-2 Marítimo


O Benfica manteve este domingo a perseguição aos principais oponentes após ter conseguido bater o Marítimo (uma das melhores defesas do campeonato a jogar fora de casa) por 3-2 em jogo relativo à 26.ª jornada da Liga Sagres. Na partida disputada na Luz, ante 35 mil pessoas, os "encarnados" cedo chegaram ao 3-0, mas viram os madeirenses ameaçar a vantagem numa segunda parte de menor brilhantismo.


Querer resolver cedo

Um tento "sui generis" de David Luiz abriu a porta do triunfo benfiquista à passagem da meia hora. O lateral esquerdo, sempre muito ofensivo, tentou centrar com o pé direito para a entrada de um dos dois pontas de lança, mas a bola assumiu o caminho da baliza e acabou por enganar Marcos. O Benfica (com um "onze" idêntico ao que goleara no Bonfim) conseguia assim dar um passo importante tendo em vista um triunfo que veio a carimbar pouco depois, num bis de Cardozo.

O avançado paraguaio concretizou, aos 35', após assistência de Maxi Pereira (outro lateral muito ofensivo), numa bela jogada que contou com a colaboração de Carlos Martins, Nuno Gomes e até Miguel Vítor.
Embalados pelo bom momento, os "encarnados" chegaram ao 3-0, três minutos depois, em novo toque final de Cardozo na sequência de um livre lateral de Reyes, com assistência de Sidnei.

O jogo até parecia resolvido, mas, igualmente num livre (apontado por Bruno), os maritimistas reduziram, por Marcinho, num cabeceamento fatal em pleno coração da área. Caso único num mar de vazio que foi o ataque dos madeirenses na primeira parte. No entanto, à beira do intervalo, o jogo ficava novamente em suspenso, pese embora a vantagem benfiquista.


Penálti fantasma


Já com Di María em campo (de forma a potenciar a velocidade pelo lado esquerdo) e com Katsouranis prestes a entrar (para melhor definir os ritmos de construção de jogo), a equipa do Benfica viu o árbitro Rui Costa ter mais um daqueles erros a que os juízes lusos já habituaram os adeptos do clube da Luz. Impressionante como, numa jogada sem qualquer perigo, o árbitro considerou que Maxi Pereira deu um toque suficientemente intenso em Djalma (que entrara ao intervalo).
Dir-se-ia que no futebol inglês este seria um lance... de fazer rir. E, assim, lá reduziu o Marítimo para 3-2, de grande penalidade, tendo o madeirense Bruno as honras de converter em golo o castigo máximo a meia hora do fim.

De qualquer forma, o Benfica não se intranquilizou e soube controlar as operações até final. É certo que, até pelo que fez na primeira parte, o Benfica mereceu a vitória, mas foi pena que o resultado no final da partida não tenha sido outro, pois esta era uma boa ocasião para repetir a goleada (0-6) infligida aos madeirenses na primeira volta. De qualquer forma, fica o registo de mais três pontos essenciais para manter vivo o sonho do segundo ou até mesmo do (cada vez mais difícil) primeiro lugar e também para deixar Nacional e Sp. Braga à margem.


in: Site Oficial SLBenfica

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